Diplomata moçambicano e Secretário-Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa afirma não haver razões que justifiquem uma eventual intervenção política da sua organização em Moçambique.
O Secretário Executivo disse que tem sido informado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique e que a CPLP só intervirá se houver um pedido de Maputo, com relação a crise política e o ressurgimento da violência resultante dos desentendimentos entre o governo e a Renamo.
O também diplomata moçambicano é categórico ao afirmar que a situação em Moçambique está controlada e pelas informações que tem recebido do governo de Maputo não há razões para o envio de uma missão paz com vista a aproximar o governo e a Renamo.
Murade Murargy fala com conhecimento de causa.
“Eu, como Secretário-executivo, tenho estado em permanente contacto com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, que é por sinal presidente do Conselho de Ministros e que tem-me informado sobre a situação. E neste momento não justifica nenhuma intervenção ou nenhuma aproximação da CPLP”, disse.
Ao contrário da CPLP, a União Africana anunciou o envio de uma missão de consulta a Maputo com a missão de avaliar a situação de crise política e se possível propor uma aproximação entre as partes desavindas isto é entre o governo e a Renamo.
Para Murade Murargy, ao nível se sua organização uma medida destas só irá depender da necessidade no terreno e também do interesse dos Estados membros.
“Só vai intervir se for chamada a intervir. A intervenção é política. Não é militar e nada disso. De todo modo e se houver necessidade os Estados membros vão se concertar como a União Africana vai fazer agora. A União Africana está a despachar uma missão para Moçambique para se inteirar sobre a situação no terreno”, adiantou.
Quanto a Guiné-Bissau onde os últimos avanços políticos demonstraram um quase isolamento da CPLP no que toca à sua posição em relação ao governo de transição, Murade Murargy disse que a organização vai continuar a actuar em função dos engajamentos que tem com as organizações regionais e internacionais.
“Individualmente cada Estado membro está livre de actuar como quiser. Mas ao nível da comunidade tem que haver uma concertação dos pares membros dentro do contexto da parceria que tem com outras organizações internacionais. Isto é, com a União Africana, com as Nações Unidas, com a União Europeia e com a CEDEAO.”
O secretário-executivo da CPLP disse que esteve reunido recentemente em Macau com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau quem assegurou que o recenseamento eleitoral iria ter o início a 1 de Dezembro, e que as eleições poderão ter lugar entre Fevereiro e Março.
Murargy adiantou que o presidente de transição Serifo Nhamadju está em consultas políticas com vista a encontrar uma data para as eleições que seja aceite por todos os actores políticos.
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O também diplomata moçambicano é categórico ao afirmar que a situação em Moçambique está controlada e pelas informações que tem recebido do governo de Maputo não há razões para o envio de uma missão paz com vista a aproximar o governo e a Renamo.
Murade Murargy fala com conhecimento de causa.
“Eu, como Secretário-executivo, tenho estado em permanente contacto com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, que é por sinal presidente do Conselho de Ministros e que tem-me informado sobre a situação. E neste momento não justifica nenhuma intervenção ou nenhuma aproximação da CPLP”, disse.
Ao contrário da CPLP, a União Africana anunciou o envio de uma missão de consulta a Maputo com a missão de avaliar a situação de crise política e se possível propor uma aproximação entre as partes desavindas isto é entre o governo e a Renamo.
Para Murade Murargy, ao nível se sua organização uma medida destas só irá depender da necessidade no terreno e também do interesse dos Estados membros.
“Só vai intervir se for chamada a intervir. A intervenção é política. Não é militar e nada disso. De todo modo e se houver necessidade os Estados membros vão se concertar como a União Africana vai fazer agora. A União Africana está a despachar uma missão para Moçambique para se inteirar sobre a situação no terreno”, adiantou.
Quanto a Guiné-Bissau onde os últimos avanços políticos demonstraram um quase isolamento da CPLP no que toca à sua posição em relação ao governo de transição, Murade Murargy disse que a organização vai continuar a actuar em função dos engajamentos que tem com as organizações regionais e internacionais.
“Individualmente cada Estado membro está livre de actuar como quiser. Mas ao nível da comunidade tem que haver uma concertação dos pares membros dentro do contexto da parceria que tem com outras organizações internacionais. Isto é, com a União Africana, com as Nações Unidas, com a União Europeia e com a CEDEAO.”
O secretário-executivo da CPLP disse que esteve reunido recentemente em Macau com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau quem assegurou que o recenseamento eleitoral iria ter o início a 1 de Dezembro, e que as eleições poderão ter lugar entre Fevereiro e Março.
Murargy adiantou que o presidente de transição Serifo Nhamadju está em consultas políticas com vista a encontrar uma data para as eleições que seja aceite por todos os actores políticos.