O Presidente americano Donald Trump advertiu que a pandemia do novo coronavírus deve "piorar antes de melhorar" e pediu o uso de máscaras quando não for possível fazer distanciamento social.
Ele também admitiu
As afirmações do Presidente foram feitas nesta terça-feira, 21, na Casa Branca, ao retomar as conferências de imprensa diárias de atualização dos dados da Covid-19 no país, o epicentro a nível mundial.
Veja Também Estados Unidos encerram consulado da China em Houston"Se você não puder fazer distanciamento social, use máscara. Gostando ou não, elas têm impacto, e vão fazer efeito, e precisamos fazer tudo o que pudermos", disse Trump, num tom que muda o discurso por ele adoptado desde o início da pandemia.
No encontro com jornalistas, Trump não usou máscara enquanto falava, mas estava distante dos jornalistas e demais presentes no local.
Ele inclusive mostrou uma máscara que garantiu ter usado.
O Presidente reforçou o pedido para que os jovens evitem bares cheios e outras aglomerações em espaços fechados.
"Pedimos que os americanos usem máscara, mantenham distanciamento social e higiene", reiterou.
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O Presidente reafirmou que o seu Governo reforçou a capacidade de testes e lembrou que o país é quem “faz mais teste a nível mundial”.
Na ocasião, Donald Trump comemorou que "estamos muito próximos" de chegar a uma vacina sem no entanto avançar qualquer data.
"As vacinas estão chegando e vão vir muito mais cedo do que qualquer um poderia imaginar", afirmou o Presidente.
Trabalhar com a China
Na conferência de imprensa, Donald Trump admitiu trabalhar com a China ou outros países para uma vacina contra o coronavírus, apesar do aumento de tensões entre Pequim e Washington.
“Estamos dispostos a trabalhar com qualquer um que nos consiga um bom resultado”, garaniu o Presidente ao ser perguntado sobre se o Governo iria colaborar com a China numa vacina para os americanos, caso Pequim a desenvolvesse primeiro.
Ontem, pesquisadores afirmaram que a vacina para o coronavírus desenvolvida pela chinesa CanSino Biologics em parceria com uma unidade militar de pesquisas da China parece ser segura e induziu respostas imunológicas na maioria dos voluntários em um estudo em fase intermediária e que está a ser acompanhado de perto.