A Organização Internacional para as Migrações (OIM) está a prestar assistência a comunidades vulneráveis a ataques armados e à Covid-19 na província de Cabo Delgado, que tem a maioria dos 162 casos desta pandemia em Moçambique.
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O apoio visa garantir que as comunidades vulneráveis tenham acesso aos serviços básicos essenciais e reforçar as medidas de prevenção contra a propagação da doença respiratória.
O objetivo é alcançar as populações mais vulneráveis e as áreas com maior incidência esperada de infecção pela pandemia naquela província.
As pessoas deslocadas por causa da insegurança vivem em espaços apinhados nas famílias de acolhimento, o que pode colocá-las em maior risco de contágio, e isso torna o apoio da OIM cada vez mais crítico.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, a violência armada e a Covid-19, são desafios que estão a enfrentar as comunidades dos distritos afetados pela insurgência.
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As autoridades moçambicanas dizem que há pelo menos 162 mil afetados pela violência armada na província de Cabo Delgado, que também se situa ao longo de uma rota de migração internacional, com migrantes provenientes do Corno de África, com destino à África do Sul.
A OIM considera que Cabo Delgado é especialmente vulnerável ao contágio, porque tem uma das mais altas taxas de infecção pelo HIV/SIDA no país, pelo que existe a preocupação de que a Covid-19 seja difícil de controlar se se espalhar dentro das comunidades.
Entretanto, tendo em conta o facto de que os idosos são o grupo mais sensível aos riscos da Covid-19, o Fórum da Terceira Idade, também se desdobra em ações de apoio aos mais vulneráveis, segundo Maria Cossa, presidente da agremiação.
"Estivemos, recentemente, no distrito de Marracuene, província de Maputo, onde distribuímos roupa e outros produtos pelos idosos", afirmou Maria Cossa.