Uma doente com Covid-19 fugiu do hospital de campanha em São Tomé e Príncipe, alegadamente por más condições de acolhimento, e denunciou a situação nas redes sociais, no que o ministro da Saúde diz tratar-se de uma campanha para denigrir a imagem do governo.
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A paciente Janete Quaresma e a sua mãe Arminda Quaresma fizeram a denuncia no canal Anda-pligú dos ativistas Abel e Pindó.
“O hospital de campanha é uma calamidade. Os doentes passam fome, quando chove o hospital enche-se de água e os mosquitos não nos deixam dormir,” disse a paciente depois de ter fugido do hospital.
Veja Também COVID-19: São Tomé e Príncipe novamente em Estado de CalamidadeA mãe da doente também afirma que “os médicos recusaram fazer testes de despiste aos outros membros da família que conviviam com ela. Não se compreende".
O ministro da Saúde, Edgar Neves, rejeitou as críticas, alegando tratar-se de “ações para denigrir a imagem do seu ministério e do governo”.
Mas o governante reconhece que no hospital de campanha “há situações que precisam ser corrigidas de forma a garantir segurança e conforto aos doentes”.
“É bem verdade que nos dias de chuva, que tem sido frequente nesta época, o hospital enche-se de água”, admitiu o ministro, prometendo solução urgente para o problema.
O hospital de campanha para o tratamento de doentes com covid-19 está instalado num local que era um dos maiores pântanos na capital do país.