A Direção Nacional de Assuntos Religiosos, do Ministério da Justiça, divulgou, nesta quinta-feira, 23, a nota Relaxamento das Medidas para a Realização de Cultos Religiosos, que apresenta 15 medidas fundamentais para a reabertura das rezas presenciais.
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O protocolo impõe que os locais de culto tenham todas as condições de higienização, medição de temperatura de cada crente, o uso obrigatório de máscaras ou viseiras e demarcações de espaços, para um distanciamento de metro e meio entre os crentes.
No caso das igrejas cristãs, o protocolo impõe a realização de um máximo de cinco cultos por dia, com uma duração de até uma hora por cada e proíbe grupos corais durante os cultos.
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A Igreja Católica em Maputo diz estar preparada para cumprir.
“Nós já tínhamos submetido uma proposta ao governo das medidas que estamos a implementar e olhando para o que está definido, é através desse protocolo que nos preparamos e quando chegar a altura de reabrir, estaremos em condições de fazê-lo com toda a responsabilidade” disse António Juliasse Sandra, porta-voz da Conferência Episcopal da Igreja Católica em Moçambique.
Para as Mesquitas, impõe-se como uma das medidas que cada fiel deve permanecer por um período máximo de 15 minutos.
Sheik Aminudin, um dos líderes islâmicos em Maputo diz que as medidas serão cumpridas, mas alerta que a medida vai trazer segregação.
“Nós estamos preparados para nos enquadrarmos dentro daquilo que são as condições estipuladas, mas são condições que podem criar alguma mágoa dentro da sociedade porque, as mesquitas e locais de culto funcionam só com doações e há aquelas que as condições são melhores e há outras que têm menos. Então, aquelas que têm boas condições vão abrir e há outras que talvez não possam abrir” explica.
Até amanhã as confissões religiosas devem apresentar a lista dos locais que reúnam as condições protocoladas e serão avaliadas pelo governo, antes de autorizar a reabertura.
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