Uso da máscara por automobilistas, quando sozinhos no carro deixa de ser obrigatório
O ministro angolano, Adão Almeida, anunciou nesta terça-feira, 8 setembro, novas medidas de prevenção contra o coronavírus, incluindo o levantamento de restrições, que vão entrar em vigor na quarta-feira, 9 de setembro.
Embora a cerca sanitária em Luanda se mantenha, abrem-se excepções para pessoas que transportem cargas e situações em que haja testes no aeroporto.
Veja Também COVID-19: EUA, Brasil e Índia lideram casos mundialmenteO governo angolano vai abrir excepções para entrada e saída de estrangeiros no país, sob a condição dos passageiros fazerem testes com 48 horas de antecedência.
Regresso à escola e aos lugares de culto
Com a pandemia, o ano letivo foi interrompido e em alguns casos substituído por aulas online. O novo decreto Presidencial diz que os angolanos podem regressar às escolas sem pedido de autorização, a partir do próximo mês e mais regras serão anunciadas entretanto.
As escolas de condução retomam igualmente as suas actividades.
Os lugares de culto, cujos líderes há muito reclamavam a retoma das suas atividades, vão também voltar a realizar missas ou serviços, mas esta é uma medida que abrange apenas igrejas reconhecidas pelo governo angolano.
As cerimónias religiosas podem ser realizadas em Luanda, a partir de 19 de setembro, apenas duas vezes por semana, sábado e domingo.
A partir de 19 de outubro, diz o decreto, retomam os treinos desportivos federados.
Os estabelecimentos comerciais passam a funcionar das 7 horas da manhã às 20 horas e os mercados e venda ambulante passam a funcionar de terça a sábado. Domingos e segundas são para limpeza.
Veja Também Morte do Dr. Dala: UNITA pede demissão do comandante da polícia e do ministro do Interior. Diz-se indignada com silêncio do presidenteEntra também em vigor o uso não obrigatório da máscara nas viaturas, quando está só o motorista. A medida contrária, anteriormente em vigor, criou grandes constrangimentos e inclusive resultou na detenção de várias pessoas, incluindo o médico Sílvio Dala que acabou por morrer numa esquadra em Luanda, em circunstâncias não claras.
Veja Também “Não foi morto nenhum médico pela polícia”- Paulo de AlmeidaA força de trabalho mantém-se 50% em Luanda e 75% nas restantes províncias.