As costureiras das escolas de samba do Rio de Janeiro passam o ano inteiro a costurar trajes para a principal festa do Brasil, o Carnaval. Mas agora elas estão a usar as suas mãos ágeis para proteger vidas, fazendo batas médicas para os profissionais de saúde durante o aumento do fluxo de pacientes com Covid-19.
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A iniciativa começou com o Dr. Wille Baracho e um dos seus colegas da sala de emergência do hospital nas proximidades, onde eles viram uma escassez de materiais.
Ambos fazem parte do conselho da escola de samba Unidos de Padre Miguel e viram uma oportunidade para redirecionar mão-de-obra. A cidade embarcou e doou milhares de metros de tecido, e as costureiras começaram a trabalhar a 3 de abril. Na oficina de Padre Miguel, Jucélia Abreu e as suas colegas costureiras produzem cerca de 450 conjuntos de batas por dia.
A escola de samba Unidos da Vila Isabel juntou-se ao esforço a 7 de abril. Em breve, mais pessoas começarão a costurar, tanto em Vila Isabel quanto em outros lugares, pois as principais escolas de samba da cidade assinaram um acordo com Eneida Reis, diretora executiva de assistência da RioSaude, uma empresa pública que administra as unidades municipais de saúde.
Segundo a Agência Brasil, EBC, em Niterói, a atual campeã do carnaval Unidos do Viradouro começou a produção de máscaras para serem distribuídas na quadra da escola, inicialmente aos componentes da comunidade que desfilaram este ano, sobretudo os idosos, como os integrantes da Velha Guarda e da Ala das Baianas. Nessa primeira fase de produção, estão a ser confeccionadas cinco mil unidades.
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