O presidente da Câmara de Comércio e Serviços de Sotavento diz que as exigências para o acesso ao financiamento para enfrentar a Covid-19 podem lançar muita gente ao desemprego.
As exigências incluem o pagamento das dividas ao fisco, previdência social e acerto a créditos.
Spencer Lima acrescenta que a situação complica a vida às empresas, colocando sérios riscos de muitas fecharem as portas.
Aquele responsável afirma que nesta altura, algumas empresas com fraca faturação já estão mesmo com dificuldades em garantir os 35 por cento de salários dos trabalhadores que viram os respectivos contratos suspensos, na sequência do acordo assinado em sede da concertação social.
"Penso que deve haver mais flexibilização nas exigências feitas, dando alguma margem às empresas para que possam obter financiamento e relançar o negocio, afim de garantir os postos de trabalho", realça Lima.
O empresário Paulo Santiago diz à VOA que a sua empresa viu-se forçada a fechar temporariamente porque não podia laborar durante a vigência do estado de emergência.
Santiago afirma que a situação é difícil para muitas empresas e exorta o Executivo a agilizar os canais de acesso ao financiamento, no sentido de evitar despedimentos e o fecho de portas.
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