A Guiné-Bissau ultrapassou a barreira dos mil infectados com o novo coronavírus, dos quais quatro morreram.
O coordenador do o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES), Dionísio Cumba, revelou nesta segunda-feira, 18, mais 43 casos, aumentando para 1.032 o total acumulado de infectados com a doença.
Cumba revelou que nas últimas 24 horas foram analisadas 82 novas amostras.
Com estes números, a Guiné-Bissau é o sétimo país da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (Cedeao) com mais casos e o primeiro entre os lusófonos no continente.
Em segundo lugar, está Cabo Verde, com 328 casos acumulados, dos quais três resultaram em mortes.
O arquipélago não regista qualquer caso nas últimas 48 horas, mas aguarda os resultados de dezenas de exames.
São Tomé e Príncipe não apresenta resultados desde sábado, em virtude de os mesmos serem realizados no exterior, mas até o dia 16 tinha um total de 240 casos acumulados, dos quais 218 estão em isolamento domiciliar, 11 em internamento hospitalar e quatro recuperados.
O número de mortes mantém em sete.
Em Moçambique, a diretora nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, indicou hoje na habitual conferência de imprensa que foram registados mais oito infectados, nas últimas 24 horas, totalizando 145 casos acumulados.
Marlene acrescentou que já foram rastreadas 7.500 pessoas, das quais 1.900 encontram-se em quarentena.
No total, foram realizados testes em 6,200 pessoas.
Angola mantém os 48 casos anunciados desde a semana passada.
Em todo o continente africano, registaram-se até hoje 2.765 mortes e mais de 85 mil casos.