O ministério da Educação garante que está a criar as melhores condições, para que o novo ano lectivo possa arrancar no dia no dia 1 de outubro em segurança sanitária, mas há pais que receiam que isso seja arriscado.
Para esse arranque, foram introduzidas algumas alterações, nomeadamente a redução do tempo de aulas e do número alunos por turmas, e a alternância nos dias de às aulas presenciais.
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Consta igualmente que em função da zona do país com mais casos da Covid-19, cada escola pode fazer alterações e adequar à sua realidade, de modo a garantir amaior segurança dos alunos, professores e funcionários.
Mesmo com esta reabertura, terá continuidade a transmissão conteúdos utilizando a TV, Rádio e outros meios.
"Um dos propósitos é lutarmos contra o abandono escolar, porque o contato dos alunos com os professores e colegas, é fundamental também para a saúde mental e tranquilidade das nossas crianças, adolescentes e jovens", disse a diretora nacional de educação, Leonora Monteiro.
Pais reticentes
No entanto o anúncio do retorno às escolas está a ser debatido nas redes sociais, com muitos pais e encarregados de educação a colocar dúvidas sobre a existência de condições reais para o arranque do ano lectivo.
Os pais receiam a propagação do novo coronavírusnas escolas.
"Sinceramente, acho que perante a situação que nós temos, se calhar seria melhor sacrificarmos um ano letivo, a ter crianças infetadas e que possam infetar maior número de pessoas", disse Luís Carvalho, um dos pais preocupados.
Para o psicólogo, José António dos Reisa preocupação dos encarregados de educaçãoé legítima, mas é preciso ver-se também o lado das crianças que já estão tanto tempo fora do ambiente escolar.
"Um dos aspectos fundamentais, em termos de medidas nas escolas, passa pela adoção de mecanismos de fiscalização eficazes” dos procedimentos estabelecidos.