Família diz que nenhum dos sete corpos encontrados pela polícia é dos activistas desaparecidos e testes de DNA foram incompatíveis.
Os corpos dos activistas Cassule e Kamulingue continuam sem paradeiro, segundo um dos familiares de Isaías Cassule.
Veloso Sebastião Cassule disse à Voz da América que, na tentativa de fazer o reconhecimento dos corpos dos dois activistas cívicos, as autoridades fizeram exames de DNA que resultaram incompatíveis.
"Eles disseram-nos que tinham sete corpos lá na morgue para fazer o DNA, então mandaram os familiares fazer o exame, fizemos e disseram que o DNA deu negativo, ou seja nenhum que dos sete corpos era do Cassule ou do Kamulingue," conta Veloso Cassule
De acordo com o irmão de Isaías Cassule, a sua família está a precisar de ajuda e a solidariedade que receberam veio apenas de partidos políticos. "Recebemos algum apoio da UNITA e da CASA-CE”, rematou.
Já do governo, disse Veloso Cassule apenas promessas: "Da parte do governo nós não estamos a ver apoios,” disse.
“Por exemplo eles prometeram que iriam matricular as crianças (de Isaías Cassule) numa das escolas, até hoje não matricularam as crianças e nós estamos aqui preocupados; como familiares estamos desmoralizados porque estamos a ver tudo parado, não estamos a ver nada, estamos muito tristes, estamos a pedir ao governo que nos ajude; conforme começou tem que terminar", concluiu.
O advogado dos familiares dos activistas assassinados Salvador Freire disse à Voz da América que o processo está a decorrer na PGR, mas que em relação aos apoios é uma obrigação do Estado angolano concretizar as ajudas.
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Veloso Sebastião Cassule disse à Voz da América que, na tentativa de fazer o reconhecimento dos corpos dos dois activistas cívicos, as autoridades fizeram exames de DNA que resultaram incompatíveis.
"Eles disseram-nos que tinham sete corpos lá na morgue para fazer o DNA, então mandaram os familiares fazer o exame, fizemos e disseram que o DNA deu negativo, ou seja nenhum que dos sete corpos era do Cassule ou do Kamulingue," conta Veloso Cassule
De acordo com o irmão de Isaías Cassule, a sua família está a precisar de ajuda e a solidariedade que receberam veio apenas de partidos políticos. "Recebemos algum apoio da UNITA e da CASA-CE”, rematou.
Já do governo, disse Veloso Cassule apenas promessas: "Da parte do governo nós não estamos a ver apoios,” disse.
“Por exemplo eles prometeram que iriam matricular as crianças (de Isaías Cassule) numa das escolas, até hoje não matricularam as crianças e nós estamos aqui preocupados; como familiares estamos desmoralizados porque estamos a ver tudo parado, não estamos a ver nada, estamos muito tristes, estamos a pedir ao governo que nos ajude; conforme começou tem que terminar", concluiu.
O advogado dos familiares dos activistas assassinados Salvador Freire disse à Voz da América que o processo está a decorrer na PGR, mas que em relação aos apoios é uma obrigação do Estado angolano concretizar as ajudas.
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