Congresso da UNITA: Os desafios do futuro a menos de um ano das eleições

Protesto da UNITA em Luanda, 11 de Setembro de 2021

Analistas abordam o ambiente pré-congresso e os próximos combates do partido.

Analistas políticos em Luanda fazem várias leituras e possíveis consequências do décimo XIII Congresso da UNITA, que termina neste sábado, 4, em Luanda.

O evento vai confirmar o regresso de Adalberto Costa Júnior à liderança do maior partido na oposição e reside agora,no futuro, a expectativa da sociedade política, sobre qual será a posição do Tribunal Constitucional em relação à validação deste acto.

O congresso foi precedido com um ambiente de alguma agitação e muita
especulação, com a suspensão de alguns membros da Comissão Política, acusados de violarem os estatutos do partido ao terem solicitado uma providência cautelar junto do Tribunal Constitucional para anular o conclave.

Os militantes visados queixam-se de serem alvos de ameaças, calúnias, difamação e assédio públicos com relação às posições políticas por si tomadas em defesa da Constituição, da legalidade e dos estatutos da UNITA.

No discurso de abertura o presidente cessante apelou à união e pediu aos congressistas para não abrirem fissuras nas linhas de defesa do "Galo Negro" de forma a não afectar a coesão do partido.

Isaías Samakuva disse que este congresso deve servir para controlar
os ânimos e as emoções para não se perder tudo o que se conquistou.

Nesta edição da Janela de Angola, os analistas políticos Olívio Kilumbo e Albino Pakisi e o jurista Almeida Sebastião debatem o congresso e o futuro da UNITA.

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