A África consome produtos importados da Europa, Ásia e América e exporta matérias-primas sem valor acrescentado.
Terminou hoje, 30, em Maputo uma conferência de dois dias do Fundo Monetário Internacional que juntou ministros das finanças e governadores dos bancos centrais africanos e a direcção máxima do FMI.
Foram debatidos vários temas sobre os desafios do desenvolvimento de África, mas não há soluções mágicas a curto e médio prazo para a solução de insuficiência de infra-estruturas e o desenvolvimento do comércio intra-africano.
O historiador e o economista Luís Covane e António Abreu, respectivamente, consideram que se trata de um processo longo que passa por quebrar o passado colonial.
Segundo os dois académicos, estradas, linhas férreas e portos foram construídos como vias de trânsito de matéria-prima para as potências coloniais da Europa.
O comércio intra-africano representa apenas 10 por cento do comércio global do continente avaliado em dois triliões de dólares americanos.
A África consome produtos importados da Europa, Ásia e América e exporta matéria-prima, sem valor acrescentado.
O economista e administrador do Banco Africano de Desenvolvimento, Mahomed Rafique, diz que as barreiras aduaneiras nos postos fronteiriços africanos são outros entraves ao desenvolvimento do comércio intra-africano.
A conferência do FMI terminou, com um compromisso de cada um fazer a sua parte para melhorar o desenvolvimento do continente mais atrasado do Mundo, mas não há prazos.
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Foram debatidos vários temas sobre os desafios do desenvolvimento de África, mas não há soluções mágicas a curto e médio prazo para a solução de insuficiência de infra-estruturas e o desenvolvimento do comércio intra-africano.
O historiador e o economista Luís Covane e António Abreu, respectivamente, consideram que se trata de um processo longo que passa por quebrar o passado colonial.
Segundo os dois académicos, estradas, linhas férreas e portos foram construídos como vias de trânsito de matéria-prima para as potências coloniais da Europa.
O comércio intra-africano representa apenas 10 por cento do comércio global do continente avaliado em dois triliões de dólares americanos.
A África consome produtos importados da Europa, Ásia e América e exporta matéria-prima, sem valor acrescentado.
O economista e administrador do Banco Africano de Desenvolvimento, Mahomed Rafique, diz que as barreiras aduaneiras nos postos fronteiriços africanos são outros entraves ao desenvolvimento do comércio intra-africano.
A conferência do FMI terminou, com um compromisso de cada um fazer a sua parte para melhorar o desenvolvimento do continente mais atrasado do Mundo, mas não há prazos.