A comuna de Sanga, no município da Cela, em Kwanza Sul, enfrenta muitos problemas. O centro de saúde não tem um único médico e são os técnicos que dão consultas e, até, fazem cirurgias.
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O único centro de saúde na comuna de Sanga não tem capacidade para atender a demanda.
Augusto Dairy Luciano, chefe do referido centro, diz que “as doenças mais frequentes são a malária, as respiratórias agudas, diarreias agudas e algumas infecções da pele”.
Apesar das dificuldades não se registou até agora nenhuma morte, segundo aquele responsável.
Augusto Dairy Luciano diz que a unidade não tem médico e conta apenas com sete técnicos que se ocupam de pequenas cirurgias e consultas.
O centro necessita de pelo menos mais seis técnicos para cada secção, além de médicos, mas Luciano garante haver medicamentos suficientes na unidade que possui uma ambulância que ajuda no transporte dos doentes.
A grande necessidade mesmo, segundo o chefe do Centro de Saúde da Sanga, passa pela construção de mais postos de saúde nos bairros, por forma a encurtar as distâncias que os pacientes e familiares têm de percorrer para ser atendidos.
“Alguns doentes percorrem 45 quilómetros à procura dos serviços de saúde e há que criar unidades sanitárias noutras localidades”, defende Luciano.
Sanga tem cerca de 32 mil habitantes e a agricultura de subsistência é a sua principal actividade da comunica que tem água, mas não tem luz eléctrica.