O comandante geral da Polícia Nacional reconheceu a degradação das infra-estruturas da corporação e a falta de meios para enfrentar as novas formas de crime. Em visita a Cwanza-Sul Ambrósio de Lemos visitou as estruturas da Polícia Nacional e desafiou os agentes da lei a manterem uma conduta irrepreensível.
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Ambrósio de Lemos, que durante três dias visitou seis dos 12 municípios do Cuanza-Sul, constatou uma evidente degradação das infra-estruturas dos comandos, falta de transporte e qualificação do efectivo para corresponder aos novos desafios.
O comissário geral visitou os municípios do Libolo, Mussende, Quibala, Ebo, Amboim e Sumbe e reforçou as respectivas esquadras municipais com meios rolantes. Na ocasião, Ambrósio de Lemos também desafiou os oficiais a manterem uma conduta irrepreensível.
«Muitos de vós têm esta possibilidade de chegarem a oficiais comissários mas para o efeito precisam de trabalhar, precisam ter uma conduta irrepreensível, precisam de se profissionalizarem, superarem-se academicamente e terem um comportamento correcto», disse.
No Sumbe, Amnbrósio de Lemos reconheceu a insuficiência de meios técnicos e materiais para o exercício cabal da actividade policial sobretudo o policiamento de proximidade, uma vez que os meliantes vêm diversificando os seus métodos de actuação.
O comandante geral que reconheceu o empenho da corporação a nível do Cuanza-Sul deixou promessas no sentido de se trabalhar para a edificação de infra-estruturas que dêem dignidade aos quadros.
Quanto à suposta Lei da gasosa, um mal que enferma a corporação, Ambrósio de Lemos lembrou ao efectivo que os órgãos de justiça já trabalham para que tal fenómeno seja sentenciado duramente e se reponha a imagem da corporação. Destacou ainda que há medidas internas para os incumpridores que terminam com a expulsão
Quanto à criminalidade, o comissário da província Alberto Lisboa Mário disse que nos últimos dias baixou consideravelmente e referiu não existir casos de excesso de prisão preventiva, nem a devolução pelo tribunal de processos por má qualidade.
«Não temos casos de excesso de prisão preventiva, não temos processos devolvidos por má qualidade, o sentimento de segurança é alto portanto o ambiente é-nos favorável. O moral dos polícias também em função dos seus resultados é alto e o espírito de missão continua», concluiu o comandante local.