A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique diz ser fundamental o envolvimento de partidos políticos e de representantes da sociedade civil na instalação de órgãos eleitorais, sobretudo as mesas de assembleia de voto, para que as eleições autárquicas de 10 de Outubro de 2018, sejam transparentes e correspondam à real vontade dos eleitores.
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Dentro de dias vai começar o processo de instalação de órgãos de apoio à Comissão Nacional de Eleições e ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), nomeadamente, as comissões eleitorais provinciais, distritais e de cidade, sendo esta uma das primeiras actividades mais importantes, no contexto da preparação do escrutínio do próximo ano.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, considerou que a segunda actividade mais importante será o mapeamento dos postos de recenseamento, que, regra geral, coincide com aquilo que durante as eleições vão ser as mesas de assembleia de voto.
Cuinica destacou que "pela delicadeza deste processo é preciso envolver também os partidos políticos, os líderes locais e outros intervenientes, incluindo representantes da sociedade civil".
Refira-se que alguns partidos políticos moçambicanos têm posto em causa a transparência dos processos eleitorais em Moçambique.
Entretanto, apesar de a proposta orçamental de 970 milhões de meticais para as eleições municipais do próximo não ter sido aprovada pelo Governo, sendo fixada agora em 650 milhões de meticais, para cobrir as actuais 53 autarquias, a CNE diz estar a trabalhar para o cenário de um eventual aumento do número de municípios, sendo que no passado foram mais 10 autarquias.