Estão incluídos aproximadamente seis milhões e meio de eleitores cuja identificação não pode ser autenticada
A Comissão Nacional Eleitoral angolana adiou para a próxima sessão, prevista para depois de amanhã, a análise do memorando, apresentado pela UNITA, sobre os erros e imprecisões que segundo este partido existem no ficheiro central do registo eleitoral.
Na reunião de hoje, o órgão que supervisiona as eleições em Angola criou uma comissão, integrada por alguns comissários eleitorais que deverão analisar, com mais detalhes, o resultado das investigações feitas pelas UNITA ao sistema informático do FICRE, segundo deu a conhecer, Julia Ferreira, a porta-voz da CNE.
No extenso memorando apresentado à CNE, a UNITA constata que a base de dados do registo eleitoral não foi convenientemente auditada e que, por esta razão, ninguém pode certificar a integridade do número de mais 9 milhões eleitores, cujos dados o Governo transferiu para a CNE.
Sustenta a UNITA, que nesse número, estão incluídos aproximadamente seis milhões e meio de eleitores “cuja identificação”, não pode ser autenticada, “segundo o relatório de uma auditoria parcial, realizada pela empresa portuguesa Delloitte”.
O “Galo Negro” denuncia no seu memorando que o mapeamento eleitoral da CNE indica existirem 1,704 eleitores na povoação da Txamba, comuna do Luachimo, município do Chitato, na província da Lunda- Norte, uma povoação, onde, segundo este partido, vivem cidadãos oriundos do Congo Democrático, que terão sido registados pelas autoridades, sem qualquer identificação de cidadãos angolanos.
Your browser doesn’t support HTML5
Na reunião de hoje, o órgão que supervisiona as eleições em Angola criou uma comissão, integrada por alguns comissários eleitorais que deverão analisar, com mais detalhes, o resultado das investigações feitas pelas UNITA ao sistema informático do FICRE, segundo deu a conhecer, Julia Ferreira, a porta-voz da CNE.
No extenso memorando apresentado à CNE, a UNITA constata que a base de dados do registo eleitoral não foi convenientemente auditada e que, por esta razão, ninguém pode certificar a integridade do número de mais 9 milhões eleitores, cujos dados o Governo transferiu para a CNE.
Sustenta a UNITA, que nesse número, estão incluídos aproximadamente seis milhões e meio de eleitores “cuja identificação”, não pode ser autenticada, “segundo o relatório de uma auditoria parcial, realizada pela empresa portuguesa Delloitte”.
O “Galo Negro” denuncia no seu memorando que o mapeamento eleitoral da CNE indica existirem 1,704 eleitores na povoação da Txamba, comuna do Luachimo, município do Chitato, na província da Lunda- Norte, uma povoação, onde, segundo este partido, vivem cidadãos oriundos do Congo Democrático, que terão sido registados pelas autoridades, sem qualquer identificação de cidadãos angolanos.