Em Moçambique, cada mesa de assembleia de voto, nas eleições desta Quarta-feira, será composta por sete elementos: um presidente, um vice-presidente, um secretário e 4 escrutinadores.
Dos quatro escrutinadores, três são os indicados pelos partidos com assento parlamentar, nomeadamente, a Frelimo, a Renamo e o MDM, à luz da nova lei eleitoral moçambicana.
Corriam entretanto informações de que desses quatro, um dos indicados pelos partidos políticos seria colocado fora da sala onde cada mesa de votação será instalada e a controlar e a ajudar na organização das filas dos eleitores. O que estava a criar muita polémica, pois a ideia de indicar elementos por parte dos partidos políticos tinha como objectivo garantir uma mais eficaz fiscalização do processo eleitoral.
Paulo Cuinica explicou à Voz da América a decisão tomada pela Comissão Nacional de Eleições após reunião para clarificar a situação:
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Sempre que há eleições, os órgãos eleitorais seleccionam e formam os candidatos a membros dessas mesas.
Para o escrutínio deste ano, o procedimento será o mesmo, com a seguinte diferença: dos sete membros que irão compor cada uma das mais de 17 mil mesas que serão instaladas em todo o país, e nos outros círculos eleitorais moçambicanos existentes no estrangeiro, quatro são selecionados por concurso público e os restantes três indicados pelos partidos políticos com assento no parlamento.