Hillary Clinton apela Sudão do Sul e Sudão a resolverem os diferendos

Hillary Clinton numa alocução pública na Universidade de Dacar no Senegal, um dos seis países constantes na sua agenda de digressão por África

Secretária de Estado Norte-americana esteve em Abuja e é o mais alto membro da administração americana a visitar o país independente há um ano
A Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton apelou hoje aos líderes do Sudão do Sul e do Sudão a um acordo imediato acordo sobre a partilha dos recursos petrolíferos.
Clinton que se encontra numa digressão de 11 dias a África, visitou hoje a cidade de Juba no Sudão do Sul, com o propósito de pressionar os dois países a ultrapassarem as divergências que podem reacender o conflito militar.
Hillary Clinton disse que o Sudão e o Sudão do Sul precisam estabelecer um compromisso com vista a resolver as questões pendentes. A Secretária de Estado norte-americana pediu insistentemente aos dois países para que cheguem a um acordo na partilha dos recursos petrolíferos.
O Sudão do Sul suspendeu a produção petrolífera em Janeiro por causa de uma disputa com o Sudão sobre o imposto a pagar pelos oleodutos do norte. Clinton disse hoje que embora sejam dois países independentes, seus futuros e fortunas estão permanentemente ligados.
Os dois países estavam sob um ultimato das Nações Unidas para resolverem as suas disputas o mais tardar até 2 de Agosto sob pena de sofrerem sanções. O prazo terminou ontem e até ao momento a ONU ainda não se pronunciou.
Um membro da delegação de Hillary Clinton disse que as disputas territoriais assim como o petróleo são uma ameaça para a economia dos dois países.
Os dois países envolveram-se em confrontos armados ao longo da fronteira comum em Abril último.
Hillary Clinton nessa sua digressão de 11 dias pelo continente africano tem em agenda pelo menos seis países a visitar.
No final desta visita de hoje à Juba, Clinton regressou ao Uganda para encontros com o presidente Yoweri Museveni. A Secretária de Estado propunha debater o papel do Uganda como parceiro chave dos Estados Unidos no âmbito de segurança regional, assim como encorajar o governo ugandês a promover a democracia e o respeito pelos direitos humanos.