Por Edgar Maciel
Insultos, ameaças e agressões fazem parte dos riscos ocupacionais da profissão de jornalista no Brasil.
O país caiu caiu três posições no ranking mundial da liberdade de imprensa de 2018. Está agora no 105º lugar, segundo o Repórteres Sem Fronteiras, próximo da chamada zona vermelha para actuação de jornalistas, quase no mesmo nível de Nicarágua e Venezuela, que vivem graves crises políticas.
Em 2018, quatro jornalistas morreram no interior do Brasil, em pleno exercício da profissão.
O director daquela organização, Emmanuel Cromier,diz que o o Brasil hoje é um país inseguro para os profissionais.
Censura
Além da insegurança, a imprensa brasileira reviveu no último mês os tempos de censura durante as mais de duas décadas de Ditadura Militar.
Pela primeira vez na história da redemocratização brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou retirar do ar uma reportagem.
No dia 12 de abril, o site Antagonista e a revista online Crusoé publicaram uma reportagem que incomodou o presidente da Corte, Dias Toffoli.A mesma dizia que Toffoli foi citado por Marcelo Odebrecht, executivo da empreiteira Odebrecht, o que poderia ter relação com a Lava Jato.
O ministro Alexandre de Moraes saiu em defesa do colega e vetou o material. Toffoli nega que houve censura.
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