O director do Departamento de Segurança Pública do Estado americano do Texas admitiu que a polícia errou ao não entrar na escola secundária de Uvalde, onde um atirador de 18 anos de idade matou 19 crianças e duas professoras na terça-feira, 24.
"A decisão foi feita na cena do crime. Claro que foi uma decisão errada, não há desculpa para isso", disse coronel Steven McCraw no final da manhã desta sexta-feira, 27.
Em conferência de imprensa, ele reconheceu que os agentes deveriam ter invadido a sala onde o assassino se encontrava a fazer os disparos, em vez de aguardar no corredor por uma equipa táctica e pela chave do prédio.
McCraw revelou que 19 polícias estavam dentro da escola na hora em que o assassino foi morto, depois de ter disparado mais de 100 vezes contra os alunos.
A polícia só entrou uma hora depois e ter sido informada.
Outro erro, segundo aquele responsável, é que o assassino entrou no colégio no fim da manhã através de uma porta externa aberta minutos antes por um professor, segundo McCraw.
"A porta obviamente tinha que estar fechada", afirmou o coronel.
Entretanto, McCraw negou ainda rumores de que ele teria colocado num uma rede social, pouco antes do ataque, um post a dizer que ia atirar avó e em crianças.
Segundo ele, a mensagem foi enviada de forma privada a um grupo.
O agente do FBI Oliver Rich, que acompanha o caso, anunciou ainda que o serviço de inteligência norte-americano vai abrir uma investigação própria sobre o massacre.