CIP Angola pede intervenção da ONU, EUA e França no caso dos activistas em Luanda

O Centro de Integridade Pública de Angola, organização não governamental, enviou uma carta às Nações Unidas e às embaixadas dos Estados Unidos e da França em Luanda a solicitar a sua intervenção junto do Governo de Angola.

Em causa, a tentativa das autoridades de Luanda de “eliminar as vozes contrárias à governação no país, como fez com os cidadãos Isaías Cassule, Alves Kamulingue, Manuel Hilbert Ganga e muitos outros jovens assassinado”.

A CIP lembra que, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Comissão dos Direitos Humanos da organização, o Governo de Angola tem “responsabilidades acrescidas” no campo dos direitos humanos.

O documento, a que a VOA teve acesso, inclui também as fotos dos 15 detidos e uma cópia do livro em preparação de Domingos da Cruz “Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura - Filosofia Política da Libertação para Angola”, bem como mensagens trocadas entre jovens do denominado Movimento Revolucionário, que mostram a inexistência de qualquer intenção de “promover um golpe de Estado em Angola”.