Cinema em Angola, estado actual foi a temática abordada pelo cineasta português Jorge António numa conversa com a VOA.
Ele diz que o cinema regrediu neste país.
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“Houve uma regressão, os governantes alegam não existir dinheiro para grandes produções cinematográficas, as estruturas para a produção e divulgação de filmes também não existem," diz o realiazador.
E mais: "o Festival de Cinema Internacional morreu há sensivelmente dez anos, a Cinemateca Nacional deixou de existir, a Lei do Cinema está na gaveta, a Lei do Mecenato ninguém sabe como funciona."
Recentemente, o Camões-Centro Cultural Português e a Fábrica de Sabão do Cazenga acolheram, em paralelo, a mostra de cinema “Jorge António Filmar (em) Angola”.
Jorge António iniciou-se, em 1991, na realização de cinema com a curta metragem “O funeral”. Em 1993, durante a guerra em Angola, realiza a longa metragem e primeira co-produção luso-angolana, “O Miradouro da Lua”.
Foi membro do Júri ICAM no Concurso Selectivo às Co-Produções em 2004;
Entre 2007 e 2009 foi consultor para assuntos internacionais do Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia; e membro da comissão organizadora do 1º Festival Internacional de Cinema de Luanda (FIC Luanda), em 2008.
Desde 1995, é produtor executivo da Companhia de Dança Contemporânea de Angola, da coreógrafa e investigadora Ana Clara Guerra Marques. Organiza workshops, espectáculos e tournées em Angola, Portugal, Polónia, Índia, Gabão, Camarões, Congo, Senegal, China, Coreia do Sul, ou Cuba
Jorge António nasceu em Lisboa a 8 de Junho de 1966. Vive em Angola, há quase trinta anos.