Analistas defendem mudança de estratégia das lideranças africanas a favor das populações em relação às parcerias com países do ocidente.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o especialista em relações internacionais, Kimkinamo Tuasamba, o analista político Anselmo Kondumula e Sérgio Kalundungo, especialista em projetos de desenvolvimento.
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A Cimeira Estados Unidos-África convocada pelo Presidente americano,
Joe Biden, levanta vários debates entre especialistas que se mostram preocupados com a sustentabilidade destes encontros e o seu impacto na vida das populações bem como no desenvolvimento dos respectivos países.
O Presidente norte-americano apelou ao estabelecimento de uma grande “parceria” com África, chave para o “sucesso” do mundo, diante de dezenas de líderes africanos.
A administração Biden pretende alocar 55 mil milhões de dólares para o
continente africano dentro de três anos em áreas tão diversas como o
digital, infraestruturas, saúde ou a luta contra as alterações climáticas.
Joe Biden anunciou ainda mais 15 mil milhões de dólares em compromissos e parcerias privadas de comércio e investimento.
Os especialistas ouvidos pela voz da américa defendem acordos de comércio justos para melhorar as economias africanas. Por outro lado,
questionam o facto da lei de crescimento e oportunidades para África
(AGOA) que tem estado no centro da política económica e do desenvolvimento comercial dos Estados Unidos com África, mas que nunca foi explorada ao máximo pelos países africanos.
A ausência de uma abordagem visionária das lideranças africanos, segundo as nossas fontes, têm comprometido o futuro dos seus países.
Quanto ao investimento financeiro que a administração Biden vai disponibilizar para o continente, existem muitas dúvidas sobre a transparência na execução destes recursos.
O especialista em relações internacionais, Kimkinamo Tuasamba faz uma abordagem muito conservadora sobre os resultados da cimeira Estados Unidos-África e justifica o seu pessimismo.
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