Terminou hoje o décimo quarto Congresso Mundial sobre Florestas que decorria na cidade portuária sul-africana de Durban desde segunda-feira. Os organizadores consideram que o Congresso foi um grande sucesso para a protecção das florestas em todos os cantos do mundo, nos próximos 30 anos.
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Os mais de três mil delegados, incluindo os de Moçambique, regressam aos seus países com trabalho de casa: integração das florestas no sistema de uso e aproveitamento da terra para a produção de alimentos e redução do desmatamento por actividades agrícolas.
Foram cinco dias de discursos e debates sobre florestas e pessoas, durante os quais os delegados reconheceram o papel das florestas na segurança alimentar das pessoas, porque as árvores também fornecem alimentos e ajudam na mitigação dos efeitos ambientais.
O Director do Departamento Florestal da agencia das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, Eduardo Mansur, resume os discursos e debates de cinco dias em três pontos principais.
O Congresso de Durban produziu documentos que serão usados na conferência sobre Mudanças Climáticas na capital francesa, em Dezembro próximo.
Foi reportado que o continente africano regista maior desmatamento mundial na ordem de 2 milhões e 400 mil hectares por ano, por causa de vários factores, sobretudo actividades agrícolas, exploração de madeira e queimadas descontroladas.
Mas nos últimos cinco anos, África foi a região que registou maior aumento mundial da declaração das áreas de florestas protegidas, o que significa maior esforço para a protecção da floresta.
Entre os cinco países africanos de língua portuguesa Cabo Verde foi elogiado.