O Governo da província moçambicana de Sofala revelou nesta sexta-feita, 15, que pelo menos 19 pessoas morreram e 70 ficaram feridas na noite de ontem devido à passagem do ciclone Idai pela região central do país.
As informações são muito escassas devido, segundo as autoridades, à falta de acesso a várias zonas e cortes nas redes móveis.
As mortes foram causadas pelo desabamento de casas precárias e outras estruturas, bem como por afogamento.
Neste momento, não há comunicações telefónicas com alguns pontos do centro de Moçambique, incluindo a cidade da Beira que continua às escuras.
Há muitos postes de energia eléctrica e da telefonia móvel derrubados.
Uma equipa do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), chefiada pela directora-geral do Instituto de Gestão de Calamidades, Augusta Maita, e que inclui parceiros de cooperação como o Programa Mundial de Alimentos, já está a caminho da Beira para avaliar o impacto do ciclone.
O ciclone já está a dirigir-se para Zimbabwe.
Mussa Mustáfa, director adjunto do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), diz que, mesmo estando em território zimbabweano, os efeitos do ciclone ainda se farão sentir em Moçambique.
A recolha de informação por parte das equipas de socorro no terreno tem sido dificultada pelas falhas de energia e comunicações