A cidade de Chimoio, capital da província moçambicana de Manica, já tem água potável em quantidade.
Em tempos, era água com alto teor de turvação, fornecimento irregular e ineficaz, com períodos de fornecimento que não duravam sequer seis horas..
Era esse o quotidiano nas vilas de Manica e Gondola e na cidade de Chimoio, a capital da província. Havia incertezas, mas isso é passado porque, agora, como frisou Emídio Francisco, Director do Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água, FIPAG, em Manica, tudo mudou.
E mudou por causa de novos investimentos; 31 milhões de euros, um financiamento do governo da Holanda que permitiu reabilitar, ampliar e fazer importantes construções de raiz.
Construção, por exemplo, de novos grupos de bombagem na captação, de novas estações de tratamento, bem como de reservatórios de água.
Um novo sistema integrado de abastecimento de água em benefício de três municípios da mesma província do centro de Moçambique: Chimoio, Manica e Gondola.
As obras tiveram o seu início em 2008 e duraram 30 meses.Obras que fizeram com que a capacidade de produção de água aumentasse de quatro para 40 mil metros cúbicos dia, que o fornecimento passasse a ser feito 24 horas, por dia, contra as anteriores cinco e que a taxa de cobertura subisse de 6% para os actuais 55 por cento.
Neste momento, a população servida ultrapassa os 190 mil habitantes, mas o novo sistema, segundo o Director do FIPAG, foi concebido para 230 mil pessoas, uma meta que o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água espera alcançar até 2015.