A corrupção, nepotismo e falta de transparência são a razão porque a capital angolana, Luanda, depara com enormes problemas que parecem nunca ser resolvidos apsar da capital absorve a maior fatia do Orçamento Geral do Estado em relação às outras províncias continuando a ser a mais problemática em termos de governação.
Eles reagiam às declarações do governador de Luanda que promeer terça feira dialogar com a sociedade civil visando identificar os vários problemas que a cidade capital enfrenta nos domínios do saneamento básico, da educação e da saúde, da fraca drenagem das águas pluviais e venda desordenada de bens na via pública.
No discurso que pronunciou na cerimónia de cumprimentos de fim-de-ano, Manuel Homem reconheceu que a província de Luanda ainda tem grandes desafios, mas que são possíveis de resolver com o apoio de todos..
Activistas sociais apontam o fenómeno da corrupção e do nepotismo como a razão por que grande parte dos recursos alocados pelo Estado não são aplicados a bem da população.
O activista André Augusto, entende que “por causa da corrupção existe um nepotismo acentuado que faz com que se escolha pessoas erradas para a resolução destes problemas aliada à falta de dar ouvidos às ideias passadas pela sociedade civil.”
O ambientalista e também ativista social, Bernardo Castro, considera que a sociedade civil só é usada mas não sabe onde e como é que os dinheiros públicos são aplicados. e deu como exemplo o Fundo do Ambiente.
“Ninguém sabe que interesses está a servir o Fundo do Ambiente", disse Castro.
O governador Manuel Homem lembrou que no Plano Integrado de Intervenção na província, aprovado recentemente existe um conjunto de acções que vão permitir que em 2023 se materializem projectos estruturantes no domínio da educação, com a construção de mais escolas, construção de mais unidades sanitárias, entre hospitais municipais e centros médicos.
"A província ainda tem um défice no sistema sanitários por isso, é preciso que se continue a levar esses serviços mais próximos ao cidadão”, disse o governador que assegurou que vai dar sequência à construção dos sistemas de macro e micro drenagem na província, criar condições para mais capacidade na recolha dos resíduos sólidos, uma vez que tem vindo a implementar com a Elisal, condições técnicas e humanas para que esteja cada vez mais preparada para responder aos desafios.
Mas o engenheiro de consrução civil fez notar que “não existe uma legislação que possa orientar os técnicos às soluções mais adequadas”.
“Em matéria de saneamento básico estamos no ponto zero., disse
Aquele especialista defende que os problemas de Luanda “não devem ser resolvidos com projectos concebidos a partir de fora .
Para o próximo ano, Manuel Homem frisou que existe um programa especial de Luanda, Cacuaco e Viana, de melhoria das vias da cidade capital, projectos do PIIM, todos eles com diferentes áreas para a intervenção.
O governador fez saber do programa de iluminação pública que tem garantido cada vez mais uma cidade iluminada, apesar dos desafios de manutenção que surgem principalmente com o roubo e vandalização de cabos eléctricos, e outros, que causam custos muito elevados para o GPL e para o Governo Central.