O centro de hemodiálise do Hospital Regional de Malanje (HRM) poderá reabrir as portas nos próximos tempos, confirmou director provincial da Saúde na circunscrição, Pedro José António.
Com uma capacidade de atendimento para 20 pacientes, o serviço encerrou há mais de três meses por falta de meios para aquisição de medicamentos, consumíveis e pagamento dos salários dos especialistas de nacionalidade cubana.
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O director da Saúde que representou nos últimos dias a província num conselho consultivo do Ministério da Educação garantiu que estão a ser criadas as condições para o retorno dos técnicos expatriados .
“Nós tivemos algumas dificuldades, tivemos serviços no Hospital Regional que depois tiveram que fechar. Estamos a falar dos serviços de hemodiálise e emagiologia, mas a boa nova é que o Governo está a resolver este problema”, disse, justificando que “em Malanje, já temos o regresso de cerca de nove médicos especialistas cubanos”.
Os pacientes em hemodiálise reclamaram no princípio deste ano que o centro enfrentava dificuldades, mas as autoridades comptentes silenciaram o assunto.
Para Ângela Simão Cristóvão, que faz o tratamento há nove anos, “o tratamento está sendo bom, mas o problema que está aqui é a falta de material".
No início, diz, "estava tudo bem, mas agora só estamos a fazer duas horas e, isso está a nos prejudicar bastante”.
Uma fonte precisou que o governo angolano regularizou parte dos contratos com a empresa cubana Antex, encarregue de seleccionar os cidadãos caribenhos para trabalhar em outras localidades do mundo.
Pedro António confirmou a retomada do serviço de cirurgia no município de Caculama, 56 quilómetros a sudeste da cidade de Malanje.
Aquele serviço atendia igualmente pacientes de outras partes do território angolano, como Luanda.