"CEDEAO enfrenta uma "crise de crédito", mas pode ajudar a Guiné-Bissau", diz Fernando Fonseca

Fernando Fonseca, especialista em Relações Internacionaise investigador guineense

Investigador guineense analisa iminente saíde de países da organização e a missão que vai enviar a Bissau

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem vindo a ser alvo de críticas há cerca de dois anos, principalmente por não ter conseguido fazer-se ouvir junto de países que têm alterado a ordem constitucional com golpes de Estado e desrespeitado decisões da organização.

No domingo, 15, a CEDEAO deu um prazo de seis meses aos governos do Burkina Faso, Mali e Níger reconsiderarem a sua decisão de deixar a organização, anunciada em 2023 ao formalizarem a Aliança dos Estados do Sahel (AES).
Por outro lado, a organização sub-regional anunciou também que vai enviar a Bissau uma missão para tentar encontrar um calendário para a realização de eleições no país.

Em entrevista com a Voz da América, o investigador guineense Fernando Fonseca reconhece que a CEDEAO enfrenta uma crise de “crédito” na região, mas acredita que a missão em missão poderá ajudar a ultrapassar esse impasse com a data das eleições.

Ouça a entrevista:

Your browser doesn’t support HTML5

"CEDEAO enfrenta uma "crise de crédito", mas pode ajudar a Guiné-Bissau", diz Fernando Fonseca3