A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem vindo a ser alvo de críticas há cerca de dois anos, principalmente por não ter conseguido fazer-se ouvir junto de países que têm alterado a ordem constitucional com golpes de Estado e desrespeitado decisões da organização.
No domingo, 15, a CEDEAO deu um prazo de seis meses aos governos do Burkina Faso, Mali e Níger reconsiderarem a sua decisão de deixar a organização, anunciada em 2023 ao formalizarem a Aliança dos Estados do Sahel (AES).
Por outro lado, a organização sub-regional anunciou também que vai enviar a Bissau uma missão para tentar encontrar um calendário para a realização de eleições no país.
Em entrevista com a Voz da América, o investigador guineense Fernando Fonseca reconhece que a CEDEAO enfrenta uma crise de “crédito” na região, mas acredita que a missão em missão poderá ajudar a ultrapassar esse impasse com a data das eleições.
Ouça a entrevista:
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