Em Nampula, a malária continua a ser uma das principais causas de morte de crianças e mulheres gravidas e também de pacientes nas unidades sanitárias.
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Só no primeiro trimestre do presente ano foram registados na província mais de 300 mil casos e 212 óbitos contra 251 milcasos e 110 óbitos em igual período dopassado.
Este aumento de casos da malária em Nampula acontece numa altura em que a população denuncia a falta de medicamentos nos centros de saúde.
Joselina Calavete, médica-chefe provincial de saúde, disse que a situação deve-se à má gestão das unidades sanitárias, mas o sector já orientou os profissionais no sentido de melhorar a gestão.
A responsável pediu à população que denuncie a falta de medicamentos , particularmente os anti-maláricos que são gratuitos, bem como o mau atendimento porque, segundo afirmou, a direcção provincial dispõe de medicamentos.
Para inverter o actual quadro epidemiológico, Calavete avançou terem tomado várias medidas de prevenção, principalmente apelo ao uso de redes mosquiteiras, apesar de, nas zonas costeiras, elas serem usadas na pesca. Campanhas de sensibilização às populações também fazem parte do plano.
Além da Malária, recorde-se, a província de Nampula está igualmente a ser assolada pela dengue, que também é causada por mosquito.
Dados do sector de saúde dão conta de cerca de 1800 casos desde Fevereiro deste ano.