Parlamentares democratas manifestaram nesta terça-feira, 30, a sua insatisfação com a forma como a Administração Trump tem reagido a alegações de que a Rússia ofereceu recompensas aos combatentes do Talibã para matar tropas americanas e da coligação da Nato no Afeganistão.
"A parte mais preocupante disso é que a Casa Branca não respondeu de forma clara", afirmou o presidente do Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes, o democrata Adam Smith, à saída de uma reunião na Casa Branca.
Veja Também Popularidade de Donald Trump continua em quedaO encontro com deputados democratas visou compartilhar informações sobre a suposta conspiração russa, depois de ontem ter acontecido uma reunião semelhante com parlamentares republicanos.
Smith acrescentou ser “muito preocupante a resposta inicial de que eles só queriam ter certeza de que sabíamos que o Presidente não sabia de nada".
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“Na verdade, isso não é normal”, por parte da Administração, continuou o parlamentar democrata quem disse não ter ficado contente com a posição do Governo, apesar da Casa Branca ter dito que “tomou medidas”.
Tanto o Presidente Donald Trump como vários funcionários da Casa Branca sustentaram que o Chefe de Estado nunca foi informado sobre a iniciativa russa.
Entretanto, alguns responsáveis afirmam que evidências da oferta de Moscovo a Talibãs para matar americanos foram compartilhadas entre a comunidade de inteligência e com países aliados cujas tropas estavam potencialmente em risco.
Veja Também Aprovação da gestão da pandemia por Donald Trump cai para nível mais baixo de sempreA imprensa americana revelou no fim-de-semana que num encontro diário do Presidente com as agências de inteligência em fevereiro, Trump foi informado da iniciativa russa e que ele não terá tomado qualquer iniciativa.
Entretanto, o representante democrata Adam Smith afirmou que de acordo com informações fornecidas hoje pela Casa Branca, “o Presidente deveria saber e com base no que nos disseram hoje, ele sabia".
Em comunicado na segunda-feira, o porta-voz do Pentágono Jonathan Hoffman, disse que o Departamento de Defesa "continua a avaliar as informações das agências", mas que até o momento não possui "evidências corroboradoras para validar as alegações recentes encontradas em relatórios públicos".
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