A acção do executivo de Luanda não está a ser nada pacífica
LUANDA —
Perto de cinco mil casas foram demolidas pelo governo de Luanda, em três dias no bairro da Areia Branca, junto a Marginal de Luanda.
A acção do executivo de Luanda não está a ser nada pacífica, tal é o aparato policial e militar no local que segundo os moradores, estão a agredir fisicamente os populares.
Antónia (nome fictício) - "O mais agravante é que a polícia está a bater as pessoas, estão a bater as crianças, as senhoras com crianças estão a ser atiradas pró chão".
Moradores do bairro Areia Branca que pediram anonimato, por receio de sofrerem represália.
A acção demolidora que começou na passada Sexta-Feira prossegue e até ao momento não há nenhuma informação sobre o novo paradeiro dos moradores da Areia Branca.
Dona Guida "Não dizem nada de concreto. Já estamos há três dias a viver ao relento e o risco de perder a casa".
Antonia - "Os que estão lá dormem na rua com frio, outros doentes, partem as casas e não dizem nada"
Há moradores no bairro há 10 anos, outros estão há seis.
Dona Guida "Tenho documentos, estou legal aqui na Areia Branca há seis anos'.
O bairro da areia branca existe há mais de trinta anos, inicialmente era habitada por uma dúzia de pescadores, hoje o bairro cresceu e já vai em cerca de 5 mil famílias que desde a sexta-feira passada deixaram de ter as suas casas e desconhecem o futuro paradeiro.
Dona Guida "Já partiram a minha casa e não me deixam entrar". Antonia "A minha irmã está lá dentro, nem comida nem 'água pode entrar".
Ontem a agitação era tanta que na ânsia de se conseguir água, um jovem de 25 anos perdeu a vida.
Antónia - "Entrou um camião cisterna de água, o povo a correr, querendo água, atropelaram um moço morreu e foi levado a casa mortuária".
A VOA tentou entrar no bairro para ouvir a versão dos responsáveis da Administração no local, para além de termos sido impedido ainda fomos escorraçados.
A acção do executivo de Luanda não está a ser nada pacífica, tal é o aparato policial e militar no local que segundo os moradores, estão a agredir fisicamente os populares.
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Antónia (nome fictício) - "O mais agravante é que a polícia está a bater as pessoas, estão a bater as crianças, as senhoras com crianças estão a ser atiradas pró chão".
Moradores do bairro Areia Branca que pediram anonimato, por receio de sofrerem represália.
A acção demolidora que começou na passada Sexta-Feira prossegue e até ao momento não há nenhuma informação sobre o novo paradeiro dos moradores da Areia Branca.
Dona Guida "Não dizem nada de concreto. Já estamos há três dias a viver ao relento e o risco de perder a casa".
Antonia - "Os que estão lá dormem na rua com frio, outros doentes, partem as casas e não dizem nada"
Há moradores no bairro há 10 anos, outros estão há seis.
Dona Guida "Tenho documentos, estou legal aqui na Areia Branca há seis anos'.
O bairro da areia branca existe há mais de trinta anos, inicialmente era habitada por uma dúzia de pescadores, hoje o bairro cresceu e já vai em cerca de 5 mil famílias que desde a sexta-feira passada deixaram de ter as suas casas e desconhecem o futuro paradeiro.
Dona Guida "Já partiram a minha casa e não me deixam entrar". Antonia "A minha irmã está lá dentro, nem comida nem 'água pode entrar".
Ontem a agitação era tanta que na ânsia de se conseguir água, um jovem de 25 anos perdeu a vida.
Antónia - "Entrou um camião cisterna de água, o povo a correr, querendo água, atropelaram um moço morreu e foi levado a casa mortuária".
A VOA tentou entrar no bairro para ouvir a versão dos responsáveis da Administração no local, para além de termos sido impedido ainda fomos escorraçados.