Cartões de vacinação contra a febre amarela emitidos por entidade supostamente desconhecida estão ser distribuídos aos cidadãos angolanos,denunciou nesta quinta-feira, 10, o presidente da Liga Internacional de Defesa dos Direitos Humanos e Ambiente.
A directora do gabinete de Saúde do Pública de Luanda desdramatiza a situação.
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Castro Freedom disse à VOA que os cartões de vacina em causa não levam qualquer símbolo que identifique os organismos que tutelam o sector no país, o Ministério angolano da Saúde ou outra organização ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, estão em língua inglesa e francesa, ao invés de português, e desconhece-se onde esses cartões foram impressos.
“Os cartões devia ser traduzidos em português para que os cidadãos saibam com que documento estão a lidar”, disse Castro.
Aquele activista cívico afirmou ainda que o facto está a levar a população a questionar a origem dos cartões e admitiu que “gente de má fé esteja implicada no esquema de emissão de cartões visando a obtenção do lucro”.
A directora do gabinete de Saúde do Pública de Luanda, Rosa Bessa, desdramatiza a inquietação e garante que, tal como as vacinas, os cartões são fabricados por instituições devidamente credenciadas pela OMS.
“Os cartões e a vacinas são fabricados em locais devidamente controlados pela OMS”, garantiu.
Esta denúncia surge num momento em que o número de vítimas mortais da epidemia da febre amarela continua a subir tendo chegado a 118, num universo de 565 casos, segundos dados do Ministério da Saúde revelados na passada semana em Luanda, que é a região mais afectada no país.