O director da Caritas, organização de caridade da Igreja Católica, Eusébio Amarante, disse ser necessária uma maior intervenção do governo para se evitar o agravamento da fome no sul de Angola.
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Amarante explicou que “o gado já está a morrer, não há agua, a alimentação é escassa," pelo que é necessária uma forte contribuição das estruturas publicas.
Segundo Amarante, as famílias mais pobres são as mais afectadas e a desnutrição é aguda.
Ele realçou que “apesar de silenciosa, a situação é grave,” e um membro do governo visitou a área e "viu que a situação é preocupante,”
Em resposta, disse Amarante, a Caritas lançou uma campanha "que visa apoiar as vítimas espalhadas pelas diferentes zonas do país, face à crise económica, que a população mais pobre está a sentir de forma muito forte”.
Nesta campanha, a Caritas aceitará todo o tipo de doações, excepto bens perecíveis. As doações poderão ser entregues nas paróquias, escolas católicas ou noutros locais associados à Igreja Católica.
Amarante disse que a Caritas está pronta a receber material de construção e escolar para as crianças mais pobres, em particular na ocorrência de cheias.