O analista político, Daniel Medina, que entende a posição de José Maria Neves
CABO VERDE —
O líder do partido no poder, José Maria Neves, vai ser reeleito no Domingo, 10 do corrente, para mais um mandado como presidente do PAICV.
Neves que desempenha também funções de primeiro-ministro, surge como candidato único às eleições deste Domingo, tendo afirmado que se candidata à mais um mandato, com o objectivo de criar as condições necessárias para a união e fortalecimento do PAICV, partido que segundo ele, tem responsabilidades acrescidas no processo de mudança e desenvolvimento de Cabo Verde.
Refira-se que o PAICV passou por momentos de profunda divisão interna aquando das eleições presidenciais de 2012, com Manuel Inocêncio Sousa apoiado oficialmente pela direcção do partido e Aristides Lima ex presidente da Assembleia Nacional que contou forte apoio de conceituados dirigentes e militantes, a entrarem na corrida, ganha por Jorge Carlos Fonseca que foi apoiado pelo MPD.
José Maria Neves diz que essas feridas já estão saradas, mas afirma que ainda é necessário a sua presença na liderança do PAICV, para precisamente, reforçar a coesão interna e preparar o partido tambarina para eleições legislativas de 2016, pleito que já disse, não irá participar como candidato ao cargo de primeiro-ministro.
Perante este cenário, algumas vozes interrogam se não seria preferível o PAICV eleger agora o novo líder e candidato à chefia do Governo nas próximas legislativas, para que o mesmo começasse a trilhar o seu caminho e consolidar as bases visando as eleições de 2016, tal como o principal partido da oposição MPD, cujo líder Carlos Veiga já anunciou a sua retirada, abrindo caminho para a eleição de um novo presidente do partido no decorrer deste ano.
Sobre essa questão abordamos o analista político, Daniel Medina, que entende a posição de José Maria Neves. Segundo Medina, na qualidade de Primeiro-ministro, Neves, poderia ter dificuldades na governação do país, estando outro dirigente na presidência do partido que sustenta o executivo.
Neves que desempenha também funções de primeiro-ministro, surge como candidato único às eleições deste Domingo, tendo afirmado que se candidata à mais um mandato, com o objectivo de criar as condições necessárias para a união e fortalecimento do PAICV, partido que segundo ele, tem responsabilidades acrescidas no processo de mudança e desenvolvimento de Cabo Verde.
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Refira-se que o PAICV passou por momentos de profunda divisão interna aquando das eleições presidenciais de 2012, com Manuel Inocêncio Sousa apoiado oficialmente pela direcção do partido e Aristides Lima ex presidente da Assembleia Nacional que contou forte apoio de conceituados dirigentes e militantes, a entrarem na corrida, ganha por Jorge Carlos Fonseca que foi apoiado pelo MPD.
José Maria Neves diz que essas feridas já estão saradas, mas afirma que ainda é necessário a sua presença na liderança do PAICV, para precisamente, reforçar a coesão interna e preparar o partido tambarina para eleições legislativas de 2016, pleito que já disse, não irá participar como candidato ao cargo de primeiro-ministro.
Perante este cenário, algumas vozes interrogam se não seria preferível o PAICV eleger agora o novo líder e candidato à chefia do Governo nas próximas legislativas, para que o mesmo começasse a trilhar o seu caminho e consolidar as bases visando as eleições de 2016, tal como o principal partido da oposição MPD, cujo líder Carlos Veiga já anunciou a sua retirada, abrindo caminho para a eleição de um novo presidente do partido no decorrer deste ano.
Sobre essa questão abordamos o analista político, Daniel Medina, que entende a posição de José Maria Neves. Segundo Medina, na qualidade de Primeiro-ministro, Neves, poderia ter dificuldades na governação do país, estando outro dirigente na presidência do partido que sustenta o executivo.