O treinador da selecção de futebol da Guiné-Bissau espera que a “sorte” que a sua equipa não teve no primeiro jogo a acompanhe no encontro deste sábado, 15, contra o Egipto, o país com mais títulos do Campeonato Africano de Nações (CAN).
Baciro Candé, no entanto, diz estar estar confiante num bom resultado que permita à equipa sonhar com a passagem à fase seguinte.
“Vamos com calma, com cautela, com os dois pés bem assentos no chão, sabemos qual é o poderio do Egipto, estamos a cimentar a nossa identidade nacional e tudo faremos para sair com um resultado positivo”, afirma Candé em conversa com a VOA.
O técnico guineense reconhece também ser “complicado” preparar a equipa quando só nesta sexta-feira, 14, saberá quais jogadores irá contar, após receber os testes de Covid-19.
No primeiro jogo contra o Sudão, que terminou num empate a zero golo - com Pelé a perder uma grande penalidade a favor dos “Djurtus” -, seis jogadores ficaram de fora por estaremo infectados.
"Eles são “fundamentais para a estrutura da selecçao nacional”, afirma Candé que, com este cenário, diz estar a “tentar manter o equilibrio emocional dos jogadores e tentar colmatar as ausências, trabalhando para que no sábado possamos entrar bem e contar com a pontinha de sorte que não tivemos” no primeiro jogo.
Entretanto, depois da conversa com o técnico da Guiné-Bissau, a VOA soube que o próprio Baciro Candé deu positivo para a covid-19 e não poderá dirigir a equipa no campo, ficando em isolamento, bem como os atletas Maurice Gomis (guarda-redes), Joseph Mendes, Nanu, Alfa Semedo e Mimito Biai.
O seleccionar-adjunto Emiliano Té vai orientar os “Djurtus” no banco e conta com o regresso de Jonas Mendes, recuperado da covid-19.
Outro membro da equipa técnica, Orlando Machado, também está infectado e em isolamento.
Refira-se que no outro jogo do grupo D, a Nigéria, que venceu o Egipto (1-0) na jornada inaugural, defronta o Sudão.