Alvo é a fronteira com o Senegal.
O Governo da Guiné-Bissau lançou nesta quarta-feira, 31, mais uma campanha contra a mutilação genital feminina (MGF), de olho na fronteira do país com o vizinho Senegal.
Nesta primeira fase, a campanha vai dotar os elementos da Guarda Nacional que trabalham naquela fronteira de informações e técnicas para evitar que as mulheres levem meninas ao Senegal para realizar a mutilação genital.
A iniciativa é do Comité Nacional para o Abandono de Práticas Tradicionais Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança (CNAPN), que é presidida pela ex-ministra dos Negócios Estrangeiros, Fatumata Djau Baldé.
Na Guiné-Bissau, esta prática é crime desde 2011 e em virtude disso muitas mulheres levam as meninas para o Senegal.