Comissão de Direitos Humanos diz que morte das camponesas nao interessa porque são pobres
O Conselho angolano para os Direitos Humanos acusou o governo de falta de vontade política para investigar e esclarecer as mortes selectivas que acontecem na regiões diamantíferas dde Cafunfo e Kuango, na província da Lunda-Norte.
O secretário executivo desta organização cívica, Francisco Tunga Alberto, disse à Voz da América que com esta atitude o governo está a dar razão às pessoas que suspeitam que a Polícia Nacional possa estar por detrás destes acontecimentos.
Alberto reagia à tensão na cidade do Cafunfo causada por uma onda de assassinatos de camponeses. Algumas das vitimas tiveram os órgãos genitais mutilados e outras foram violadas.
Tunga Alberto diz que tudo acontece por que as vítimas são camponeses sem ligações figuras ligadas ao poder político.
“A situação exige um estudo muito profundo e sério”, disse o secretário daquela organização para quem não levaria muito tempo ás autoridades saberem quem está por detrás das mortes.
Alberto disse ainda que o que se passou no Cafunfo com o assassinato das mulheres reflecte a existência de “duas Angolas”.
“Uma dos ricos e poderosos e outra dos pobres cujas mortes não contam para nada,” disse.
Entretanto a Voz da América soube que uma última vítima de assassinato foi registada esta terça-feira na zona de Cafunfo.
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O secretário executivo desta organização cívica, Francisco Tunga Alberto, disse à Voz da América que com esta atitude o governo está a dar razão às pessoas que suspeitam que a Polícia Nacional possa estar por detrás destes acontecimentos.
Alberto reagia à tensão na cidade do Cafunfo causada por uma onda de assassinatos de camponeses. Algumas das vitimas tiveram os órgãos genitais mutilados e outras foram violadas.
Tunga Alberto diz que tudo acontece por que as vítimas são camponeses sem ligações figuras ligadas ao poder político.
“A situação exige um estudo muito profundo e sério”, disse o secretário daquela organização para quem não levaria muito tempo ás autoridades saberem quem está por detrás das mortes.
Alberto disse ainda que o que se passou no Cafunfo com o assassinato das mulheres reflecte a existência de “duas Angolas”.
“Uma dos ricos e poderosos e outra dos pobres cujas mortes não contam para nada,” disse.
Entretanto a Voz da América soube que uma última vítima de assassinato foi registada esta terça-feira na zona de Cafunfo.