A província angolana do Cuando Cubango acolheu nos últimos dois dias a Conferência Internacional de Procuradores de África sobre Caça Furtiva.
A província vive diariamente o "drama" do abate indiscriminado de elefantes, rinocerontes, hipopótamos e búfalos, como disse o governador , Higino Carneiro, ao intervir na conferência,
Por seu lado, o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, defendeu que a criminalização dos infractores é o "caminho mais curto" para a mudança do actual quadro, que considerou deve ser encarado "com seriedade e determinação" para a protecção e preservação das espécies selvagens ameaçadas de extinção em África.
A caça furtiva para a extracção de pontas de marfim, chifres de rinocerontes e peles para o comércio clandestino, estão por detrás da chacina.
De acordo com ambientalistas, em África, a cada 15 minutos, pelo menos um elefante é abatido, e, a cada 9 ou 11 horas, um rinoceronte morre pelas mãos impiedosas dos caçadores.
O procurador-geral adjunto de Moçambique Orlando Generoso abordou o tema que preocupa não só os responsáveis moçambicanos mas a todo o continente.
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