A sociedade cabo-verdiana clama por medidas mais enérgicas e eficazes para garantir a sua tranquilidade e segurança, bem como a implementação e leis e penas duras contra os criminosos.
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O apelo é reforçado numa altura em que se registam casos de assaltos, roubos e homicídios, com realce para a morte do agente da policia nacional, Hamilton Morais " Tutu", baleado na madrugada da terça feira, 29, no bairro de Tira Chapéu, na cidade da Praia, em serviço.
Para o jurista João de Deus Carvalho a questão da segurança é muito séria e defende que Estado encontre urgentemente mecanismos necessários para travar a criminalidade que "aterroriza os cidadãos".
A política prisional e de reinserção social precisa de ser revista rapidamente, acrescenta Carvalho, porquanto "só favorece os fora da lei e potencia o aparecimento de novos criminosos.
O cidadão Paulo Duarte manifestou a sua preocupação com o que está a acontecer, afirmando que as autoridades precisam de encarar o problema com mais determinação e urgência.
"Moro num bairro em que praticamente estou proibido a sair de casa à noite; estamos cercados de delinquentes armados a fazer o que lhes bem apetece; acho que as leis devem ser alteradas, precisamos de medidas mais contundentes para penalizar os malfeitores-criminosos", afirma Duarte.
Horas depois do assassinato de Morais, a Polícia Nacional deteve José António Carvalho, conhecido por Jamaica, como um dos dois suspeitos, que entregou ao Ministério Público.
O tribunal, entretanto, colocou Carvalho com Termo de Identidade e Residência por falta de provas, nem ter sido preso em flagrante.