A comunidade cabo-verdiana sente-se bem integrada no Luxemburgo, país que tem ajudado o arquipélago no processo de desenvolvimento, com o financiamento de vários projectos sobretudo a nível da educação e saúde.
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João da Luz, animador de rádio e que vive há 41 anos no Grão-Ducado disse à VOA que os cabo-verdianos sempre foram bem aceites por se entregarem muito ao trabalho, mas reconhece também que as características do país também facilitaram o processo de integração dos crioulos.
Para João da Luz, o contributo dos cabo-verdianos na vida luxemburguesa tem sido reconhecido pelos sucessivos governos e, como consequência, a contribuição do Grão-Ducado tem sido importante para o desenvolvimento do aquipélago.
Apesar do sistema de ensino do Luxemburgo ser exigente, João da Luz regista com satisfação o aproveitamento dos filhos de emigrantes cabo-verdianos, muitos dos quais encontram-se bem inseridos nas várias esferas da vida profissional.
“Temos cabo-verdianos e descendentes em altas funções na educação, exército, polícia e outros profissionais de relevo”, sublinha João da Luz. "Por isso considero que estamos bem inseridos no Grão-ducado”, realça João da Luz.
Pedro Santos, que emigrou há 44 anos,destaca o comportamento exemplar e a entrega ao trabalho como aspectos fundamentais que contribuíram para a boa inserção e aceitação naquele país europeu.
Embora longe da terra há vários anos, Santos diz que acompanha com muita atenção o dia- dia do arquipélago, pelo que manifesta enorme satisfação do contributo que os emigrantes têm dando para que Cabo Verde seja um país respeitado e acarinhado pelos parceiros de desenvolvimento.