Cabo Verde foi o único país lusófono a abster-se na votação da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que pede uma “uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza à cessação das hostilidades” em Gaza.
Enquanto São Tomé e Príncipe não participou na votação, todos os demais países de língua portuguesa votaram a favor da resolução.
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Com 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções, a Jordânia, em nome do grupo árabe, viu a resolução aprovada que, no entanto, não faz menção ao Hamas e a Israel.
A resolução pede ainda "a libertação imediata e incondicional de todos os civis que permanecem ilegalmente mantidos em cativeiro”.
Veja Também EUA impõem mais sanções ao grupo radical HamasO órgão tinha rejeitado a inclusão de uma emenda do Canadá, que pedia a condenação expressa do Hamas pelo ataque de 7 de outubro, que provocou a morte de mais de 1.400 israelitas, a maioria civis.
Os Estados Unidos da América criticaram duramente a resolução aprovada.
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"Há duas palavras fundamentais que fazem falta na resolução. A primeira delas é Hamas. É o cúmulo que essa resolução não mencione os autores do ataque terrorista de 7 do outubro: o Hamas. É o cúmulo. Outra palavra que faz falta nessa resolução é: reféns", afirmou a embaixadora americana Linda Thomas-Greenfield.
Por seu lado, o embaixador israelita junto da ONU afirmou que “esta resolução ridícula tem a audácia de pedir uma trégua”.
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“O objetivo da trégua desta resolução é que Israel deixe de se defender perante o Hamas, para que o Hamas possa incendiar-nos”, acrescentou Gilad Erdan, após a votação, tendo reiterado na ocasião que a guerra terminará só quando o Hamas entregar todos os reféns que fez a 7 de Outubro.
O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, disse que a Assembleia Geral foi “mais corajosa, com mais princípios” do que o dividido Conselho de Segurança, que falhou em quatro tentativas durante as últimas duas semanas para chegar a um acordo sobre uma resolução.
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