O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, renovou o mandato na presidência do Movimento para Democracia (MpD), na convençã realizada, no fim-de-semana.
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A novidade foi a nomeação de uma mulher para o cargo de secretária-geral, Filomena Delgado, no quadro da paridade que o partido implementa.
O MopD serviu-se da Convenção para reforçar as bases com vista a ganhar os embates eleitorais que se avizinham, a começar pelas autárquicas agendadas para este ano.
O partido ventoinha que sempre ganhou as eleições municipais desde 1991, à exceção de 2000, anuncia que não apoia nenhuma lista independente, partindo para a corrida em todos os concelhos para "revalidar o título", e ainda com a ambição de aumentar o número de câmaras municipais para 20, de um total de 22.
Neste momento, governa em 18 municípios.
Por outro lado, ficou também traçado que o partido deve alargar as suas ações à sociedade, permitindo a entrada de novos elementos e aproveitando contributos de pessoas sem filiação partidária.
Com pensamento na governação do país, o líder do MpD destacou a necessidade de Cabo Verde “continuar a crescer em termos da economia, para que possa gerar mais riqueza, empregos, mais e melhor saúde, educação e segurança”.
"Para mim qualquer partido político que governar o arquipélago deve ter uma visão de futuro e não pensar apenas nos ciclos eleitorais", afirmou Correia e Silva.
O também primeiro-ministro avançou que o seu partido reforça compromissos com a "juventude, homens e mulheres de negócios, organizações não governamentais", afirmando que o desenvolvimento não se alcança apenas com o contributo do Estado.
Ulisses Correia e Silva concluiu que o seu compromisso é com a governação do arquipélago, pelo que reafirma a minha única ambição nos próximos anos, "é presidir o MpD e ser candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de 2021".