As autoridades cabo-verdianas registaram um morto por paludismo e 53 casos apenas este ano, dos quais 26 importados.
Os casos foram registados na capital, Praia.
A maior parte das pessoas afectadas reside ou teve contacto com a zona de Fonton, tida como um dos pontos mais críticos na proliferação de vectores de doenças como o paludismo, dengue e outras transmitidas por mosquitos.
A imprensa nacional citou o caso de um espanhol que morreu na sua terra natal depois de, supostamente, ter contraído a doença em Cabo Verde, mas o coordenador do Programa Nacional Integrado Contra os Vectores não confirma a notícia.
António Moreira disse à VOA que as autoridades sanitárias estão a investigar para saber se o referido cidadão esteve em zonas de risco e se terá contraído a doença no arquipélago.
O médico disse que neste momento apenas o paludismo está em evidência, não se tendo registado casos de dengue e outras doenças provocadas por picada de mosquitos, como se tem divulgado nas redes sociais.
Aquele responsável sanitário advoga a necessidade de uma maior colaboração e participação de todos na luta contra os vectores e afirmou que em muitos casos os homens são os principais responsáveis pelo aparecimento de viveiros de mosquitos.