"Cabo Verde no caminho seguro”, diz o MPD na procura do voto

Ulisses Correia e Silva, leader MPD, Cabo Verde

O MPD, que concorre em todos os círculos eleitorais do país e da diáspora, mostra-se convicto que parte para as eleições do dia 18 de Abril, com a clara noção de que apesar dos momentos difíceis devido a três anos de seca e a crise pandémica conseguiu fazer boa governação.

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"Cabo Verde no caminho Seguro”, diz o MPD na procura do voto

Nessa linha e com o lema "Cabo Verde no caminho seguro", o presidente do partido, Ulisses Correia e Silva, afirma que parte para a eleição legislativa confiante numa avaliação positiva da maioria dos cabo-verdianos e na vitória para continuar a desenvolver o arquipélago.

Correia e Silva diz que se em tempos difíceis conseguiu governar para dar satisfação aos anseios e necessidades das populações, o seu partido estará em condições, numa situação de retoma e normalidade, de realizar mais.

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Em termos de projectos, o Movimento para a Democracia propõe apostar na diversificação económica, realçandoque no turismo que contribui para 25 por cento do PIB, pode-se também adoptar novos mecanismos para que não se fique apenas no sol e praia que têm sido as habituais atracções.

Resiliência

"Em primeiro lugar nós temos que vacinar para permitir a retoma das actividades económicas, em segundo lugar temos programas pós Covid-19 para transformar Cabo Verde num país mais resiliente," afirma.

Quanto à Justiça, Ulisses Correia diz que apesar de críticas, houve grandes avanços nos últimos anos, embora reconheça que ainda é preciso acelerar passos tendo em vista a resolução do problema da morosidade.

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No sector de Transportes, também muito criticado pela oposição, Correia já assumiu, num dos debates, que caso necessário, o executivo liderado por ele não teria problemas em nacionalizar a companhia de bandeira " Cabo Airlines", por considerar que a mesma é importante para salvar mais de 300 postos de trabalho.

Por outro lado, Correia e Silva destaca que os emigrantes são peças importantes no desenvolvimento do país.

"Vamos aproveitar ainda mais a capacidade dos quadros no sector da saúde, professores e empresários, que labutam no estrangeiro", promete.