Cabo Verde é o país africano de língua portuguesa melhor colocado no Índice de Percepção da Corrupção

Corrupção na África subsariana

Moçambique e Angola subiram quatro lugares, mas continuam a metade inferior do ranking mundial da Transparência Internacional a ser lançado hoje em Berlim.
Cabo Verde desceu dois lugares em relação a 2012 (39) e tem menos dois pontos que no ano passado (58), sendo ultrapassado na África Subsaariana apenas pelo Botswana, que, com 64 pontos, é o 30º. colocado de uma lista de 177 países.

São Tomé e Príncipe manteve a mesma posição no Índice (72) e os mesmos 42 pontos.

De acordo com o documento que será apresentado na totalidade apenas nas próximas horas, os demais países africanos lusófonos encontram-se na metade inferior do Índice de Percepção da Corrupção.

Moçambique está na 119ª posição, com 30 pontos, Angola ocupa o 153º. lugar, com apenas 23 pontos, e a Guiné-Bissau é penúltima da lista da África Subsaariana, com apenas 19 pontos e na 163ª, posição.

Em relação ao ano anterior, Moçambique teve uma subida de 4 lugares, tal como Angola, que ocupou o 157º. lugar , mas ambos aumentaram apenas um ponto em 2013.

Por razões que facilmente se justificam, nomeadamente o golpe militar e a instabilidade do país, a Guiné-Bissau desceu 13 lugares e teve menos 3 pontos na tabela.

O país africano com pior classificação é a Soalia, com apenas oito pontos.

Apesar de não ter sido possível ver ainda a classificação dos demais continentes, recorde-se que, em 2012, Portugal ficou no 33º. lugar, com 63 pontos, enquanto o Brasil surgiu na 69ª. posição, com 43 pontos.

O Índice de Percepção da Corrupção é uma publicação anual da Transparência Internacional, uma organização não governamental que luta contra a corrupção em todo o mundo.