Em Cabo Verde, os doentes renais pedem à direcção do Hospital Agostinho Neto, na Praia, e enfermeiros do Centro Nacional de Análise que cheguem a um entendimento antes do início da greve marcada para 15 e 16, que pode levar à paralização daquela estrutura de saúde.
O vice-presidente da associação que representa os referidos doentes, Filomeno Rodrigues considera que a vida dos doentes não pode ficar em causa.
O vice-presidente da associação que representa os referidos doentes, Filomeno Rodrigues considera que a vida dos doentes não pode ficar em causae apela ao bom-senso dos dois lados.
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O braço-de-ferro prende-se com a redução do pagamento de serviços extra prestados por aqueles profissionais, com a direcção do hopital a não concordar com a escala de serviço que vigora desde a criação do referido serviço.
Filomeno Rodrigues disse que "o Centro, que presta serviço de excelência não pode parar, sob pena de colocar em perigo a vida dos doentes”.
Embora reconheça a dedicação e o profissionalismo demonstrado pelos enfermeiros no serviço prestado, Rodrigues apela aos referidos profissionais a não optarem pela medida radical.
Por seus lado, o director do Hospital Agostinho Neto, Júlio Andrade, considera que a ameaça dos enfermeiros “não tem razão de ser” porque as medidas tomadas visam corrigir situações que impedem o melhor funcionamento do centro.
Andrade disse que a partir das 23 horas semanais, e aos domingos, os enfermeiros ficam em casa e recebem remunerações extras, e o Hospital teve de intervir para corrigir irregularidades.
A medida estende-se a todos os enfermeiros Hospital Agostinho Neto.
Até agora não há acordo entre as partes.