As chuvas caídas no arquipélago na sequência da depressão tropical, formado na costa da sub-região, trouxeram esperança aos cabo-verdianos, sobretudo nas zonas rurais.
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Alguns camponeses já tinham feito a sementeira, outros optaram por esperar pela queda do precioso líquido, já que estavam receosos devido a seca do ano passado e os fracos sinais apresentados até o momento.
Em Santiago a maior ilha do arquipélago, muitos habitantes das zonas rurais fixaram residência na cidade da Praia a capital do país, mas todos anos a partir do mês de Julho vão ao interior, e na companhia de familiares que ali habitam, fazem a sementeira do milho e feijões.
Apesar de a tradição estar a cair um pouco, sobretudo devido à falta de chuva e os custos inerentes ao trabalho, a maioria das pessoas não desanima.
Contornar a seca
A VOA ouviu uma camponesa dos Picos, Adelaide Tavares, que se mostra esperançada na queda das chuvas e num ano agrícola de sequeiro positivo.
O ministro da agricultura considera fundamental o país ser bafejado pelas chuvas este ano, para que haja bom ano agrícola, já que ainda continua a fazer face as consequências da seca de 2017.
Gilberto Silva diz que Cabo Verde deve adoptar novas estratégias para contornar a seca.
Refira-se que ano passado o arquipélago foi confrontado com uma das piores secas do últimos dez anos, situação que levou o governo a implementar um plano de emergência para ajudar as famílias agrícolas e salvação de gado, plano que contou com a ajuda de parceiros desenvolvimento em mais de 10 milhões de euros.