Cabo Delgado: Nyusi volta a prometer mais capacidade para combater o terrorismo

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Filipe Nyusi, presidente de Moçambique

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reafirmou, neste domingo, 4, que o seu Governo vai reforçar a capacidade e o poder interventivo das Forças de Defesa e Segurança na luta contra o terrorismo, em Cabo Delgado.

Nyusi, citado pelo jornal “O País”, disse, na celebração do Dia da Paz, que o objetivo do Governo é “dar uma reposta cada vez mais eficiente”, no conflito que provocou mais de 1500 mortes e, pelo menos, 250 mil deslocados nos distritos do norte de Cabo Delgado.

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“Infelizmente, celebramos 28 anos do Acordo Geral de Paz com dor e mágoa, porque uma parte das populações da província de Cabo Delgado, Sofala e Manica ainda vive o drama da violência armada”, disse Nyusi em Maputo.

Para Nyusi, os terroristas que atuam em Cabo Delgado ampliam o medo, banalizam a vida e violam os direitos humanos.

Contudo, Nyusi destacou que, como Estado soberano, "continuaremos a usar todos os recursos ao nosso dispor para garantir a ordem e segurança pública”.

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O feriado da Paz assinalado neste domingo recorda o Acordo de Roma, que marcou o fim da guerra civil de 16 anos, em 1992, entre as forças estatais e militantes da Renamo.

Mas na sequência de divergências, a paz não durou, e outros dois acordos foram assinados entre o Governo e a Renamo.

O último acordo foi, em 2019, e seguido de uma nova insurgência da autoproclamada Junta Militar da Renamo, comandada por Mariano Nhongo, que diz publicamente não reconhecer a liderança de Ossufo Momade e recusa qualquer negociação.

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Quanto a este novo conflito, Nyusi pediu “à Junta Militar da Renamo para que entenda que quaisquer que sejam as suas reivindicações, elas devem ser feitas por meio do diálogo e nunca com armas, chacinando cidadãos indefesos e destruindo infra-estruturas públicas e privadas”.

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